quinta-feira, 30 de julho de 2009

LÁGRIMAS

Lágrimas de encanto adornaram meus desencantos.
Quando pude vislumbrar as atitudes tempestivas,
Desconexas e inconseqüentes.
Simplesmente, elas, as lágrimas, precipitaram pelo meu rosto.

Oh! Pude sentir o calor das lágrimas
Rolando pela minha face,
Como um rio que segue o seu leito.
Tudo por causa dos tolos preconceitos.

No desalento dos acontecimentos
As lágrimas têm sido o meu sustento.
Como alavancas de esperança
Revelando um porvir cheio de graça.

Destarte, as lágrimas têm, de um certo modo,
Preenchido o vazio causado pela solidão.
Destacando-se como o ponto alto de minha peregrinação.
Adornando-se ao meu rosto, como ternura e amor.

Aprendi a não reter as lágrimas.
Todavia, deixar que as mesmas exerçam suas funções.
Lubrificando os meus olhos e purificando a minh’alma.
Quebrando os grilhões da impiedade.

Entretanto, como gostaria de não chorar.
E, simplesmente, desfrutar do sorriso e da paz.
Dimensões de nobreza e felicidade.
Bênçãos indeléveis do nosso grande Deus.

Como anelo estar na atmosfera da graça celestial,
Vivendo a tranqüilidade de grandes emoções.
Indubitavelmente, seria algo extraordinário.
Porém, não tenho como fugir das lágrimas.

Lágrimas de decepções, caracterizadas
Pela falta de consideração e respeito,
Por parte daqueles que amo de todo o coração.
Frutos da pureza de um grande amor.

Vou permanecer em lágrimas.
Sempre crendo que destas tribulações.
Num momento de grande sublimidade,
A esperança da verdade seja manifesta.

Até a dimensão desse tempo glorioso.
Quero permanecer honrado e firme.
Exercendo o amor ágape com toda a sabedoria.
Sempre crendo na Felicidade.

José Bonifácio - beijos da cris

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